quarta-feira, 2 de junho de 2010
O Rapaz Que Não Era de Liverpool - Adoção.
Pooovo \õ/
Esses dias na escola, eu e a minha turma juntamente a professora Helena Caldas - Diva *-* - Viemos trabalhando o livro "O Rapaz Que Não Era de Liverpool". Hoje, quero escrever e dar a minha opinião sobre esse fantástico livro pra vocês.
"O Rapaz Que Não Era de Liverpool" é um livro de Caio Riter, Publicado em São Paulo. Edições SM, 2006, coleção Barco a Vapor, 1ª edição e 4ª impressão.
Neste livro, o autor Caio Riter tratou de um tema de origem familiar, à adoção, onde ele questiona a vida pelo olhar do adotado.
Nosso protagonista Marcelo, que já tem pais separados, descobre que é adotado de uma maneira não muito adequada. É por meio de uma aula de Biologia e alguns ensinamentos de matemática, que a dúvida de ser ou não ser filho biológico de Inês e Pedro Paulo se instala na cabeça de Marcelo. Sua dúvida é confirmada quando ele ousa fazer a pergunta que por algum tempo incomodava-o: " Mãe, eu sou seu filho?". Assim como aconteceria com qualquer um, a dor, a angústia, o desespero, a raiva e um grito alto de socorro vibram dentro de Marcelo. Este último quer então, achar uma resposta para todo esses sentimento jamais sentidos, que vão aos poucos crescendo e como uma bola de neve, se tornando cada vez maiores. O sofrimento de Marcelo é tanto, que nem sua grandiosa paixão pelos Beatles- os tais rapazes de Liverpool, consegue consolá-lo. Marcelo só encontra conforto em sua namorada, a DJ, e é com todo o seu apoio que ele decide partir por um tempo para a casa de sua avó, com o intuito de esfriar a cabeça e refletir sobre essa montanha de problemas que repentinamente lhe surgiram, e que ele terá que enfrentá-los de frente.
Quanto a mim, não tenho críticas a fazer ao livro, e quase não acho palavras para descrevê-lo. Ele é simplesmente fascinante, fantástico e lindo. Adorei a idéia de cada capítulo ser iniciado por um trecho de algumas músicas dos Betles. Além disso o autor escreve muito bem, e isso mexe com todo o nosso interior, fazendo-nos mudar completamente a idéia que temos sobre adoção. De duas coisas eu tenho certeza. 1ª: Eu simplesmente ameeeeeeeeeei o livro; 2ª valeu cada minuto que gastei lendo "O Rapaz Que Não Era de Liverpool.".
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O Rapaz Que Não Era de Liverpool é um excelente livro, principalmente pelo assunto da história: Adoção. Depois de conhecer um pouco mais sobre esse assunto, acho que niguém se imagina descobrindo que é adotado, e o livro nos trás exatamente isso. Eu conheço uma pessoa adotada, e agora eu me pergunto: será que é tão fácil quanto parece, ser adotado? Será que isso influencia muito na vida do adotado?
No Brasil, a adoção é liderada pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e de acordo com estes, o adotado deve ter os mesmos direitos que o filho legítimo, caso contrário a família terá problemas com a justiça. Mas nem todos os adotados tem os mesmos direitos que um filho legítimo e muitas vezes também não recebem o amor, carinho e dedicação que deveriam receber. E eu acho isso um absurdo. Talvez por isso a maioria das crianças adotadas não se sintam amadas, e sim estranhas, diferentes, e mesmo que não sejam, excluídas. Que bom que não são todas as crianças tratadas dessa maneira. Que bom que algumas são tratadas com muito carinho. Também acho que o tema adoção deveria ser mais trabalhado, pois é ele é escasso, mau ouvimos falar sobre ele, mesmo sendo de extrema importância.
Além disso, no Brasil, existem casais do mesmo sexo que adotam crianças. Não acho que deveria ser proibido, porque seria preconceito e isso afetaria mais a criança do que a qualquer outra pessoa e mais que qualquer outra coisa. Mas e as crianças? Como será que elas se sentem tendo pais do mesmo sexo?
Mas além disso, quantos pais do coração e quantos filhos do coração não amam uns aos outros? E eu tenho certeza que eles são felizes, e que vivem muito melhor assim. Por isso que vale a pena adotar, porque a melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes.
AS CRIANÇAS CONTINUAM ESPERANDO POR PAIS. ADOTAR É AMAR, ADOTAR É LINDO!
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O seu texto é muito bom, você tratou o tema de forma madura e pertinente. Parabéns!
ResponderExcluirDica: Há alguns erros de digitação que necessitam de revisão.
Beijo!
vou ver, brigada :*
ResponderExcluirValeu professora \o/\o/
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